Alunos da UEZO pelo mundo – Entrevista com Fernanda – 2ª da dir. para esq.
A aluna Fernanda Laurino, do curso de Tecnologia em Biotecnologia, está estudando na Universidade San Marcos, na Califórnia, pelo programa Ciência sem Fronteiras. Em entrevista, ela contou um pouco sobre como está sendo a rotina por lá.
– Em que período e curso estava matriculado na UEZO quando começou o intercâmbio? Onde está estudando agora??
Fernanda: Eu estava matriculada no terceiro período da faculdade e agora eu estudo na California State University San Marcos, na Califórnia.
– Como foi o processo de seleção para participar do Ciência sem Fronteiras? Você gostaria de deixar alguma dica para futuros candidatos?
Fernanda: O processo começou com o preenchimento dos pré-requisitos da própria instituição brasileira, como, por exemplo, CR igual ou acima de 7.0. Depois, foi necessário realizar os pré-requisitos do programa. No meu caso, como o país escolhido foi os Estados Unidos, eu tive que fazer o TOEFL e ter uma nota mínima. Com isso feito, você passa a escolher as faculdades que você quer, baseando elas na sua grade no Brasil e focando no seu curso. A minha dica seria pra ver tudo com antecedência, procurar com calma e buscar faculdades que tenham cursos bem relacionados e similares ao seu.
– E como é sua rotina na Universidade na qual você estuda no exterior?
Fernanda: Minha rotina, morando do lado da faculdade, é bem tranquila. Eu vou pra faculdade, assisto as aulas, como na faculdade e volto pra casa. É bem conveniente. Aqui a minha grade tem menos créditos do que ela normalmente teria no Brasil, então tenho mais tempo livre pra colocar as matérias em dia, estudar, ou até mesmo conhecer as coisas por aqui.
– Quais disciplinas você cursa? Tem tido experiências com pesquisa ou práticas? Como são?
Fernanda: No primeiro semestre eu cursei Biologia do Câncer, Fisiologia da Nutrição e da Doença, Biotecnologia Molecular e Tecnologias da Biomedicina do século XXI. No segundo, eu cursei Astronomia, Microbiologia, Virologia e Bioquímica 2. Tive bastante aula prática e muito acesso à material. Aqui as aulas em laboratório são bem ricas e tem toda infra-estrutura..
O que mais está gostando desta experiência no exterior?
Fernanda: Primeiramente a infra-estrutura da minha faculdade. Ela é linda, organizada, tem todos os materiais necessários. Além disso, poder explorar os lugares novos que eu conheci.
– Teve dificuldades quando chegou nos EUA? Quais? Do ponto de vista acadêmico, como é estudar fora? E do ponto de vista profissional? Quais as diferenças que você percebe entre o estudo dentro e fora do Brasil?
Fernanda: Como eu já morei aqui antes, foi bem tranquilo pra mim. Minhas únicas dificuldades foram mais lidar com a parte burocrática, que normalmente eu teria ajuda dos meus pais. Estudar fora é muito bom, traz maturidade, é você por você. Do ponto de vista profissional, você faz muitos contatos e aprende bastante. A maioria das aulas no Brasil são mais aprofundadas e mais difíceis; meus amigos brasileiros que estão no CSF e só faltam um semestre para se graduarem sabem mais do que muito mestrando daqui.
–Como você percebe, a partir da oportunidade que está tendo, a repercussão na sua vida profissional?
Fernanda: Todos os contatos que eu fiz foram muito importantes e também tudo que eu pude aprender, principalmente de aulas práticas, vai ser crucial pro meu currículo. Inclusive pelo meu estágio, que eu to realizando numa empresa de biotecnologia daqui.
Para saber mais sobre o programa Ciência sem Fronteiras entre em contato com a Coordenação de Iniciação Científica, pelo telefone 2333-6962 ou pelo e-mail[email protected]. Para outras informações, acesse o site da UEZO.